Muitas vezes, quando falamos em inovação, quase que de maneira instintiva salta em nossas mentes exemplos de invenções mirabolantes que surgiram nos últimos 40 anos de nossa história e que revolucionaram por completo as nossas vidas: o surgimento da internet, as máquinas fotocopiadoras, as câmeras digitais, os smartphonese muitos outros fatos e tecnologias marcantes que nos possibilitaram grandes saltos enquanto sociedade. Mas você já parou para se perguntar: O que de fato é inovação? Será que inovação são apenas essas grandes invenções que marcaram eras?
O Manual de Oslo, editado nos anos 90 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi um dos primeiros grandes tratados sobre as definições e diretrizes relacionadas às propostas de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Este importante documento ganhou sua primeira tradução no Brasil em 2004, realizada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), trazendo a definição de inovação como sendo:
“[…] a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. ”
Dessa forma, podemos enxergar a inovação sob vários aspectos que vão desde uma completa implementação de algo novo (inovação radical) até a melhoria significativa de processos já existentes (inovação incremental). Há de se pontuar sempre e refletir sobre o que são de fato inovações, não devendo ser confundidas com meras mudanças.

Fato é que, sempre que pensamos em inovações, temos uma certa tendência em manifestar involuntariamente em nossas mentes o conceito de “inovação disruptiva”, que consiste naquela que “causa um impacto significativo em um mercado e na atividade econômica das empresas nesse mercado” segundo a já citada tradução do Manual de Oslo. Se ao falar em inovação você só se recordar da internet, da câmera digital e dos smartphones, não se culpe! Isso pode ser encarado de forma natural, afinal de contas, é muito mais lógico que recordemos de fatos que causaram maior impacto em nossa história.
O mais importante nisso tudo é saber que você e sua empresa não precisam necessariamente buscar criar uma inovação disruptiva que irá revolucionar completamente o seu mercado. Há de se considerar que pequenas inovações incrementais podem trazer ganhos e impactos extremamente relevantes, trazendo muitas vezes produtividade e competitividade para seu negócio. O mais importante é ter uma boa ideia e a vontade de inovar! Possui uma boa ideia de inovação em Saúde e Segurança do Trabalho e não sabe como começar a tirar ela do papel? A equipe do núcleo de projetos do Centro de Inovação está preparada para auxiliar você e seu negócio para estruturarmos juntos sua ideia, seja ela uma inovação disruptiva ou incremental. Entre em contato e vamos inovar juntos!





