Inovando na identificação de riscos

Criada em 1919, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) cuja missão consiste em:

“promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade.”

A OIT também é uma das principais organizações internacionais responsáveis por supervisionar a criação de leis relacionadas ao trabalho entre os países membros e, mais especificamente, as leis relacionadas a normatização dos procedimentos de trabalho seguro.

No Brasil, a NR 5, criada em 1978, é uma importante norma regulamentadora que instituiu a criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CIPA) e deu a ela a incumbência de elaboração do “mapa de riscos”. Mas o que é um mapa de riscos? Como elaborar? Quais as vantagens essa ferramenta traz na gestão de Saúde e Segurança do Trabalho?

O mapa de riscos não tem uma metodologia específica descrita na NR 5, porém quando investigada a sua origem é possível encontrar regras convencionadas através dos anos. O documento é uma representação em planta dos espaços de trabalho com círculos coloridos de diferentes tamanhos que simbolizam o tipo de risco que o trabalhador está submetido naquele local e qual a sua intensidade. Os riscos são classificados como físico (verde), químico (vermelho), biológico (marrom), ergonômico (amarelo), de acidente (azul) assim como pequeno, médio ou grande.

A importância do mapa de risco como ferramenta para a conscientização e indicação de maneira simples ao trabalhador sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho é inegável. Recentemente, o avanço das tecnologias tem acrescentado novas formas e possibilidades de comunicação e identificação dos riscos no trabalho.

Através do uso de tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada, é possível simular de maneira imersiva situações de risco em treinamentos e proporcionar formas inovadoras de estudar e reconhecer riscos em ambientes gráficos tridimensionais. Em treinamentos utilizando esses recursos, é possível realizar simulações de situações reais de trabalho como, por exemplo, de trabalho em altura com a vantagem de ser avaliado sem que esteja submetido ao risco de sofrer uma queda. Também é possível avaliar e transmitir conteúdo de forma não tradicional, utilizando jogos e práticas imersivas no lugar de materiais de ensino convencionais. Outra contribuição da realidade virtual é permitir que técnicos em saúde e segurança do trabalho possam estudar o ambiente de trabalho diversas, não estando limitados às visitas técnicas presenciais, indicando e comunicando mais assertivamente a seus clientes os locais exatos onde foram encontrados riscos.

O CISLab possui em seu modelo virtual um pequeno exemplo de aplicação de como é possível utilizar interfaces gráficas tridimensionais para a identificação de riscos em ambientes de trabalho. Com isso, as experiências se tornam muito mais imersivas e possibilitam ao trabalhador ter uma melhor percepção sobre os riscos existentes no seu ambiente de trabalho.  

Já pensou em criar um mapa de riscos imersivo para identificação de riscos da sua empresa? Tem uma ideia inovadora na área de identificação e conscientização de riscos ou em outra área de SST? Procure a equipe do Centro de Inovação para estruturarmos essa ideia e vamos juntos inovar!

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